Alda Graça Espírito Santo

Coqueiros e palmares da Terra Natal

Mar azul das ilhas perdidas na conjuntura dos séculos

Vegetação densa no horizonte imenso dos nossos sonhos.

Verdura, oceano, calor tropical

Gritando a sede imensa do salgado mar

No deserto paradoxal das praias humanas

Sedentas de espaço e de vida

Nos cantos amargos do ossobô

Anunciando o cair das chuvas

Varrendo de rijo a terra calcinada

saturada do calor ardente

Mas faminta de irradiação humana

Ilhas paradoxais do Sul do Sará

Os desertos humanos clamam

Na floresta virgem

Dos teus destinos sem planuras

A poetisa Alda Graça Espírito Santo foi fundadora do Movimento de Libertação de São Tomé e Príncipe. Foi membro do governo de transição para a independência e depois ministra da Educação, ministra da Cultura e Presidente da Assembleia Nacional Popular. Uma grande figura da cultura africana de expressão portuguesa. Morreu aos 83 anos, no passado dia 9 de Março de 2010.

Hoje discute-se...

Amanhã,

à hora do costume, lá estaremos nós, com café e bolinhos.

Boas leituras!

Nova experiência

Ora, ora. Cá está o nosso novo espaço.

Vai ser bom podermos beber uns dos outros, com histórias de outros ainda, aprendermos, sonharmos, planearmos e acima de tudo divertirmo-nos.

Vou acabar este fim de semana o " Cidadela Branca" e comecei a ler " Os homens que odeiam as mulheres", 1º volume da trilogia Millennium de Stieg Larsson. Depois digo se partilho das mesmas opiniões da nossa Rute.

Tenho em lista de espera " O rapaz do pijama às riscas" livro que quero muito que a minha filha leia. E ainda ler " A Mãe" de Bertolt Brecht e " O castelo dos destinos cruzados" do grande Italo Calvino.

Para já foram estas as novas.

Beijinhos e até 3ª feira.

Maria Fonseca

Bem Vindos!

Este é o nosso blogue. Um espaço de partilha. Das nossas leituras e conversas. Do que estamos a ler para além do livro do grupo.

Qualquer pessoa pode escrever no blogue, seja de uma forma directa ou indirecta. Podem sempre enviar-me um mail com o que querem que seja publicado.

Tal como nas nossas conversas às terças não existe regras, nem restrições, pode-se escrever sobre tudo.

Boas leituras!