O livro é uma longa descrição acéfala, acrílica e misógina, escrita na primeira pessoa, de crueldades recebidas e infligidas, de deboche, de bestialismo, de superstição, de traição e de assassínio. Sem uma reflexão, sem um contexto, sem nada ... porque simplesmente o mundo é/era supostamente assim.
Que qualifica este livro para Prémio Literário? O facto de omitir a letra grande? Depois de tanto e tão interessante experimentalismo com o grafismo e a com a gramática na Literatura essa seria diminuta razão. O facto de não haver melhor?
Por vezes ao atribuir um prémio a obra menor ou sem valor arruina-se o próprio galardão e desprestigiam-se os jurados que o decidiram. É, infelizmente, o caso. valter hugo mãe não o merecia.